Ao passar pelo SemanárioEconómico leio que uma auditoria da Ernst & Young revela para além do buraco financeiro registado, graves irregularidades.
“Pedro Burmester e Paulo Cunha Gomes são dois dos administradores da Sociedade que, com Teresa Lago, ficam comprometidos pela auditoria. A derrapagem financeira da Sociedade Porto 2001 situa-se nos 27,2 milhões de euros, face ao orçamento aprovado pelos accionistas, segundo um relatório de auditoria....”
“Irregularidades abundam. O trabalho realizado pela E&A aponta para um conjunto de irregularidades graves que vão desde o desaparecimento de bens,aditamentos sem comprovativo, pagamentos em duplicado, facturas por contabilizar, falta de registo de bens imóveis, custos de obras não especificados, atribuição de subsídios a empresas e instituições em que se desconhece os resultados, descontrolo total nos apoios mecenáticos (em que o mais intrigante é o do mobiliário Famo) e prestação de serviços sem contrato.”
Grande gestão e exemplo. Será que vão ser condecorados? Pelo menos uma homenagem merecem. Só o sacrifício que alguns fizeram ao por os capacetes de protecção, na cabeça, para os cartazes, vale o dinheiro gasto. E ainda dizem que não acontecem milagres...
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