Joaquim Letria, um jornalista respeitado, vem no “24 Horas” de 20 de Dezembro de 2004 tecer uma série de considerações sobre as Ordens e o seu prestígio. Se bem que discorde de alguns dos nomes apontados como grandes bastonários, o que me feriu a atenção foi o seguinte trecho, que vem depois de uma série de nomes, a propósito da Ordem dos Engenheiros, que mais parece uma lista de candidaturas a qualquer coisa.:
“Uns e outro foram políticos, ministros, gestores de alto coturno, administradores e empresários.Quase todos conseguiram notoriedade noutra actividade que não a de engenheiros. Apesar disso, oxalá esta gente consiga devolver aos engenheiros o respeito que um Duarte Pacheco.....e outros, a par da excelência do LNEC, trouxeram para a Engenharia portuguesa, em tempos hoje quase ignorados”
Fiquei apreeensivo. Serão estes gestores de alto coturno que conseguiram o actual “êxito” da nossa economia? Ou enganaram-se nos cálculos, por falta de prática de engenharia? E se não conseguiram notoriedade como engenheiros como vão devolver aos engenheiros o respeito? Resumindo: qualquer que seja a tarefa que executem estas personalidades, quer sejam ou não da especialidade, serão sempre importantes. Ainda bem que não resolveram ir para os hospitais operar...Ou será que a coluna de Joaquim Letria encarnou em Coluna Social?
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