Na Tribulandia o anúncio é uma arte mágica. Antes que possa fazer zapping, o anúncio aparece. Um jovem passeia num largo de uma praça antiga. Em redor, belos edifícos dão beleza ao local. O jovem vai discreto, andando. De repente, uma bola saltita. O jovem anima-se. Pontapeia a bola. A segiur, outro e mais outro tribu aparecem e começam a jogar. Receio pelos pacíficos vidros das janela. Espero a todo o momento um desastre. A animação continua até que um, mais habilidoso, dá um grande pontapé e quase acerta num arco, pelo menos centenar. Não ouço o barulho da bola a bater na parede, virtude actual dos controladores de som.
De novo, o orgulho da nação se levanta. Fala-se das vantagens para o turismo e o comércio. Anoitece e a praça fica vazia (prenúncio?). E a indústria? Essa vai vendo o encerramento das fábricas. Que tal incluir no subsído de desemprego uma oferta de aprender a jogar à bola?
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