De repente, na Tribulandia, os duendes da política lançam qualque novidade para espicaçarem o sentido de curiosidade dos tribus. Incapazes de lançarem novas ideias sobre questões concretas da vida quotidiana dos mesmos, esboçam a imagem de um novo candiadato ou de uma quase certeza sobre a ocupação de determinado lugar (internacional) que pouco ou nada alterará a vivência real. E lá vem a fotografia (será paga com prebendas?), o sorriso de dentadura alinhada, a ideia que não existe outro candidato a não ser o tribu e a adesão entusiástica internacional . Podem até os outros candidatos serem da mesma família minoritária mas o nosso tem aceitação geral. Muitas vezes, vem depois a respectiva desilusão mas quem se lembra disso? Mesmo que a escolha resulte de os que votam não quererem um perfil muito marcado e capaz de os enfrentar, o nosso candidato é o ideal. Até se chega a afirmar que um bom currículo de primeiro-ministro não é sinónimo de qualidade. O nosso candidato, pelo menos, internamente é o maior. Quando não acreditamos numa candidatura, sai-nos um Prémio Nobel, como Saramago. E ficamos aborrecidos. Vá-se lá entender...
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