Escuto na televisão que Miguel Cadilhe, presidente da API declarou, em entrevista à TSF que considerava as despesas efectuadas na Expo 98, Europeu 2004, submarinos e mesmo com a realização das Capitais da Cultura como despesas pouco sensatas e que se o dinheiro tivesse sido aplicado na educação, saúde, investigação ou outros investimentos menos megalómanos e mais úteis os seus efeitos seriam bem mais positivos na Economia do país. Sempre tive essa opinião, e considero que muitos governantes seguem a política faraónica de quererem ficar na história, sem olhar para a melhor aplicação dos dinheiros públicos. Mas também é um facto que a maioria da população gosta de festa,e não entender os efeitos reprodutivos dos tipos de investimento, leva a justificar a acção do chamado “politicamente correcto”. Os foguetes estão-se a pagar, a crise está aí e as suas consequências parecem-me longe do fim. E a classe média que se acautele que pode ficar ensanduichada.
Daqui os meus parabéns a Miguel Cadilhe por sair do pântano dos silêncios convenientes e dos consensos.
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