terça-feira, julho 26, 2005

Resposta elucidativa


wearenotafraid

O tempo que volta para trás

Na 2 um debate sobre uma nova legislação reguladora da actividade jornalística. A propósito da possível violação dos direitos pessoais percebe-se que o sistema político-económico-jurídico existente pretende um organismo para, além dos conselhos de imprensa existentes e dos tribunais, impor sanções aos jornalistas que fotografem "personalidades" em calção de banho, fora das suas funções oficiais! E claro, muitas mais situações virão a ser susceptíveis de punição desde que "ofendam" os poderes constituídos! Docemente, as restrições à liberdade de imprensa começam a aparecer e quando se coartam liberdades, nunca se sabe onde acabaremos. No decorrer do programa, uma declaração filmada de José Manuel Fernandes, desassombrada, põe os pontos nos is: trata-se de um assunto grave de ataque à liberdade de imprensa. Parabéns ao director do Público pela sua visão acertada do problema. Felizmente, ainda não estão todos adormecidos.

segunda-feira, julho 25, 2005

Queremos um Português na Presidência


Manuel Alegre

Não se pode ser poeta nem ter princípios na Tribulandia

Manuel Alegre, figura destacada da nossa democracia, posicionou-se para Secretário-Geral do PS e foi o que se viu. Que era poeta, que já estava cansado, muitos elogios e poucos votos. A máquina escolheu o mais mediático. Há tempos declarou-se disponível para travar combate eleitoral com o candidato tecnocrático da continuidade. Silêncio. A política dos ideais e dos princípios mete medo. Muito preferível não fazer ondas, alinhar com a Comissão Europeia nas esmolinhas (para alguns mais do que isso) e como dizia o Marcelo, o Presidente de todos os portugueses tem que saber de gestão, de economia e de orçamentos! Valha-nos Santa Bárbara! Entretanto, com tantos espertos em contas o país já está meio afundado! Mas mesmo assim, como muitos desejam alguém com raízes portuguesas e com o brio suficiente para não se deixar amordaçar pelos mesquinhos interesses dos lobbies, toca de desenterrar o que alguns chamam de "pai da Pátria": agrada a gregos e a troianos. Embora já o achem velhinho, sempre dará menos incómodos.
Cá ficaremos aguardando o desenvolvimento da novela.

Alguns têm "lunch" com o dinheiro dos outros

Quando é preciso uma ajudinha para as concepções dominantes lá aparece na Tribulandia o catedrático ensigne que ensina numa universidade sonante e, a seguir, a entrevista momentosa. Agora lemos um que defende a energia nuclear por ser mais económica. Quem o teria trazido? No meio do palavreado neo-liberal lá vem a frase: "There is no free lunch" do Milton. Gato escondido com o rabo de fora. O pior é que muitos não têm "lunch" porque alguns comem tudo.

Modernices da Tribulandia

Por mal dos meus pecados, tenho que ir a uma estação dos correios de bairro. A fila de espera vem até à porta. Vários balcões de atendimento mas apenas 3 funcionários, à frente. Uma funcionária resolve fazer uma pausa. Outra atende há meia hora uma cliente complicada. Resultado: um balcão activo. O calor é de morrer. Enquanto esperamos, vamos observando a instalação. Um cachecol do Benfica encima uma campanha; um livro do Mourinho pendurado nas cartas; uma máquina digital que imagino possa ser comprada no local; Uma publicidade de revista e por aí adiante. A publicidade é omnipresente e avassaladora. Que saudades dos serviços de correio tradicionais. Por este andar ainda acabam por oferecer serviços de massagens. O serviço público já foi à avó. Em vez de uma estação de serviço público, temos uma espécie de loja dos 300, mas continuamos a pagar as taxas. Tudo em nome da rentabilidade e para servir o mercado. O cidadão que espere sentado.

sábado, julho 23, 2005

Fases


gapingvoid

A invasão castelhana

JN
Espanhóis reforçam posição nos média portugueses
Alexandra Figueira

O acordo de compra de uma posição de controlo na Media Capital pela Prisa é o primeiro negócio de vulto que deixa em mãos espanholas o controlo de um grande grupo de comunicação português.
A entrada da Prisa na "holding" que detém, entre outros, a TVI e a Rádio Comercial pode acontecer em simultâneo com a saída dos também espanhóis da Prensa Ibérica dos títulos "Comércio do Porto" e "A Capital" (ver caixa), bem como da luz verde dada pela Autoridade da Concorrência para a compra, sem restrições, da Lusomundo Media (à qual pertence o JN) pela Controlinveste de Joaquim Oliveira.


Também é importante condicionar o pensamento dos indígenas.

O que faz correr a Tribulandia?

Lentamente, a Tribulandia vai deslizando para o buraco final. Saída de uma ditadura retrógrada e fechada sobre si, enlouquecida pelos vivas esquerdistas revolucionários (?), acabou por mergulhar nos amanhãs do neo-liberalismo teórico, enquanto foi desperdiçando os fundos comunitários em obras de luxo e no enriquecimento de alguns. Leitora atenta de Nero não esqueceu o circo romano para diversão da populaça; seguindo os espertos locais, foi-se tornando apátrida e renegando as suas raízes culturais; entende a globalização como a venda de todo o património construído por gerações a estrangeiros dos quais espera vir a ser criada de quarto; confunde a reorganização do Estado com a realização de uns negóciozitos na saúde e na educação. Considera desígnio nacional a realização de um campeonato de futebol (?). Sexualmente, tem como expoente uma cambada de pedófilos e de impotentes machistas que batem nas mulheres; considera-se moderna porque passa a vida a acariciar telemóveis e a comer hamburguers; parola, deixa cair em ruínas património insubstituível mas constrói bunkers a preços que não lembram ao diabo; no trabalho, quer regressar à escravatura para aumentar a competitividade. Kafka não faria melhor.

Os grandes líderes da Tribulandia

Na Tribulandia descobriu-se uma nova tese económica. Para incrementar a competividade no mercado global, alguns teóricos sugerem que se viva numa democracia corrupta adoptando os ritmos de trabalho e os salários de um país comunista. Com tais sacrifícios em nome da pátria, engordaremos mais alguns poderosos e receberemos como dádiva alguns reforços para as equipas do campeonato de futebol.

His Masters Voice

No "Público" de hoje, São José Almeida, escreve sobre a demissão do ministro das Finanças, em "O rolo compressor":

"E satisfeitos e contentes com a sua sapiência, a classe dos economistas, esse novo tipo de guru português, desdobra-se em palestras e monólogos, defendendo teses que não pratica quando partilha responsabilidades, a debitar sabedoria na comunicação social, numa espécie de doutrinação tele-evangelista a múltiplas vozes sobre como o caminho é estreito, como só há uma via para achar a luz ao fundo do túnel, como a infalibilidade das suas palavras é certa, como não há alternativa, numa nova versão da estafada receitados amanhãs que cantam."


Há que defender os patrões que lhes pagam as mordomias. O neoliberalismo visto de cima até nem parece muito mau.

Nem todos andam cegos

Não percam no Herald Tribune o artigo Lessons of Spain and Portugal para ficarem a saber a maneira como não se devem empregar os recursos financeiros atribuídos aos países da União Europeia tomando como exemplo o caso português. Uma vergonha.

terça-feira, julho 19, 2005

As duas faces da moeda


coxandforkum.com

O martírio da Tribulandia

Quando Jesus pronunciou a memorável frase "Perdoai-lhes Pai porque não sabem o que fazem" deveria estar a antever a actuação de muitos economistas da Tribulandia.

Os mullah da Tribulandia

Durante ou a seguir ao jantar a parte mais divertida das televisões são os comentadores. Ficamos a saber qual a moda das gravatas, como se branqueiam as dentuças e como é possível sorrir permanentemente. Agora oferecem-nos o Bitorino. Lembramo-nos sempre da Branca de Neve ou da Alice no País das Maravilhas.Mas afinal de onde saíram os grandes méritos mui proclamados pelos arautos da caixa? Banalidades, mais banalidades. Muita cultura árabe. Depois de tanta cultura islâmica, não se deve falar de outra coisa no Afeganistão. Os mullah que se cuidem que a concorrência é grande.

segunda-feira, julho 18, 2005

Trajectória da Tribulandia

Em 30 anos de colonizador a colonizado. De um ensino repetitivo a um ensino relaxado. De trabalhador mal pago a trabalhador escravizado. De juventude cerceada a juventude copiada, de brinco e telemóvel na orelha, sem esquecer a sapatilha de marca. De velhos analfabetos e com fracas pensões de reforma a velhos para deitar ao lixo. De criatividade intelectual censurada a criatividade boçal e estereotipada. Do bacalhau com todos ao hamburger e à pizza.De partido único e absoluto a vários partidos desconchavados. De ideais e sonhos a salve-se quem puder. De fado a hip-hop. De carros modestos e utilitários a jeeps topo de gama e a pagar em 60 meses. Da vergonha ensinada por pais e avós à sua completa ausência em nome do espertismo.De uma vivência pouco realizadora a uma sobrevivência imposta e aceite de bom grado. De uma televisão a preto e branco a uma colorida e acéfala. De jornais censurados a jornais orientados. De uma economia pouco desenvolvida a uma economia desenvolvida por estrangeiros. De excesso de valor da moeda a uma moeda rara. Da inflacção à deflacção mas sempre vivendo pior. De uma guerra em casa a guerras em todo o mundo. De um orgulho excessivamente nacionalista a uma abdicação de nacionalidade. De uma espingarda a um cravo e de um cravo a uma esterqueira.

domingo, julho 17, 2005

A caminho do Saara

Comércio do Porto
ENTREVISTA - Azeredo Lopes (Director do curso de Direito do Centro Regional do Porto da Universidade Católica)
"Trocámos a nossa proximidade regional pela besta que é Lisboa" - Azeredo Lopes
(...)
-Não aproveitamos oportunidades...

-Não. Não conseguimos foi perceber que a região não é auto-justificada, custa-me perceber como podemos estar numa região que parece que deixou de acreditar. Em geral, o Norte parece que está a assumir uma espécie de condição de zona sinistrada...


A desertificação continua e não é por culpa do efeito de estufa.

Dança com números

Diario Digital
O buraco do Banco de Portugal
Filipe Rodrigues da Silva

Há qualquer coisa que nos números do Banco de Portugal não bate certo. Qualquer coisa que – para não se ir mais longe no tempo - tem a ver com que era dito há seis meses ou há um ano. E o que é dito agora. As pessoas responsáveis pelo banco central não mudaram. São as mesmas.
Com o divulgado na terça-feira no seu boletim económico de Verão – a coincidir com a revelação do relatório anual de 2004 -, o Banco de Portugal reduziu a previsão do crescimento do PIB nacional para 0,5% em 2005 e 1,2%, em 2006. Basicamente, a retoma - a haver - fica adiada para daqui a ano e meio.


Nada como um número objectivo para ser trabalhado subjectivamente.

sábado, julho 16, 2005

Gasaconda


coxandforkum.com

Boas notícias da Tribulandia

Segundo prestigiados economistas da Tribulandia o fim da crise económica e financeira aproxima-se do fim para alegria de todos os tribus. O relançamento económico do país começará no início do campeonato nacional de futebol. A partir dessa data mágica não se falará mais de crise, contribuindo os clubes para um crescimento de 5% ao ano do PIB, através de golos para todos os gostos.

Inovação na Tribulandia

Abriu recentemente na Tribulandia uma agência de empregos que oferece aos desempregados deste país condições verdadeiramente atractivas: possibilidade de empregos múltiplos, contagem de antiguidades inexistentes, reformas ao fim de 6 anos, indemnizações chorudas acumuladas com novos empregos, possibilidade de colocação simultânea de familiares até ao 6º grau de parentesco para manter o ambiente cordial e ameno, e ausência de qualquer currículo, qualificação ou diploma, bastando apenas pertencer à "Associação dos Tachos Recíprocos".

A vida triunfará


wearenotafraid

Extinção do Ballet Gulbenkian

Quem não estiver de acordo com a extinção do Ballet da Gulbenkian pode assinar uma petição para a sua manutenção aqui: Petição contra a extinção do Ballet Gulbenkian

Quando a poesia comanda a vida

As escolas da Tribulandia têm uma especial vocação para ensinar o verbo "Mexer", sobretudo nos bolsos dos outros. Eu mexo, tu mexes, eles mexem. Eu mexia, tu mexias, eles mexiam. É ou não é um verbo poético?

Uns divertem-se, outros pagam

No "Expresso" de 9-7-2005:
Aveiro vai pagar prejuízo do Estádio

"A Cãmara de Aveiro pode ter de transferir mais dinheiro para a empresa que gere o novo estádio especialmente construído para o Euro 2004. A situaçõa é tanto mais grave quanto o seu principal utilizador, o Beira-Mar, desceu de divisão.
De acordo com os revisores oficiais de contas que avaliaram o relatório de 2004, o capital social da Empresa Municipal de Aveiro encontra-se "fortemente exaurido"..."


Eis o resultado da política megalómana dos estádios mas resolve-se tudo com o masoquismo do povo que adora pagar impostos.

As patentes de software na Europa

O Parlamento Europeu rejeitou a directiva das patentes de software com uma votação expressiva: 648 deputados votaram contra, 14 a favor e 18 abstenções. Perante o desaire a Comissaõ Europeia desistiu de apresentar novas propostas, a menos que o Parlamento o solicite. Congratulamo-nos com esta vitória da liberdade de criação.

A estupidez da violência

Tempos de violência, de egoísmo, de ilusão de felicidades isoladas. Tempos onde o acaso ceifa vidas e a roleta da morte constrói notícias. A máquina da mentira assenta arraiais por todo o lado e os cavaleiros do Apocalipse divertem-se na alegria das suas vitórias, umas vezes em nome da liberdade outras em nome da fé. O pobre cidadão serve de joguete, numa visão kafkiana de "O Castelo". Estamos aqui para te servir mas não te deixamos viver. Fim de uma civilização? Decadência, certamente. Sobre as campas dos inocentes a máquina cega da violência espera a sua ida para a sucata dos infernos. Deus se encarregará de os punir.

sexta-feira, julho 08, 2005

Acabou o Barnabé

Barnabé
Um dia a gente chega lá

"...estava pensando que para Portugal ter uma situação de desemprego parecida com o Brasil vai precisar de pelo menos dez anos de investimento na irresponsabilidade."

Tom Zé, em reportagem de João Bonifácio, ao suplemento Y do Público.


Não sendo, propriamente, um fã do Barnabé, lamentamos o seu desaparecimento da Blogosfera por posts como o acima referenciado e outros reveladores de pensamento e de cultura.

No quotidiano da Tribulandia

Entramos numa pequena mercearia. Efectuamos a compra e, ao pagar, a dona pergunta-nos se vamos ver as corridas na Avenida da Boavista. Sorrimos. Não concordamos com brincadeiras de autarcas irresponsáveis e manipuladores de votos. Na sequência fala-se dos estragos na Avenida dos Aliados e no gasto dos nossos impostos; que está tudo muito difícil. Concordamos. Para finalizar, a dona do estabelecimento diz-nos que seria melhor algum outro país tomar conta de nós. Retorquimos com o velho orgulho de sermos, ainda, portugueses. A senhora não fica muito convencida e o seu olhar continua triste. Pagamos. Ao sair, sabemos, interiormente, que estamos em vias de extinção.

quarta-feira, julho 06, 2005

Quando a corrupção mata

Reporters sans frontières
Brésil6.07.2005
Assassinat d'un journaliste anticorruption

Reporters sans frontières est indignée par l'assassinat, le 1er juillet 2005, à Carpina (Etat de Pernambuco, Nord-Est), de José Cândido Amorim Pinto, de Rádio Comunitária Alternativa.

A verdadeira informação que nunca falha

Num dos muitos telediários que nos informam e cultivam, ficamos a saber que um conhecido guarda-redes rapou o cabelo e que outros dois gostam muito de cá vir de férias para irem comer aos seus restaurantes preferidos e que, que, que, que...

Os líderes do nosso empobrecimento

No "Prós e Contras" ilustre figura do universo empresarial da Tribulandia indica como solução para o desemprego distribuir, casa a casa, pão, leite e jornais. Mais adiante, defende a liberalização dos horários de trabalho porque há muitos jovens que anseiam por trabalhar dez horas por dia e mais. A isto, chamamos capacidade de inovação empresarial.

Olha para o que eu digo

Na rádio da Tribulandia, ilustre figura do nosso universo politiqueiro vem apelar ao patriotismo do vulgar e infeliz cidadão que vem acreditando nas patranhas dos mesmos. E por onde andava o patriotismo dele(s) quando gastavam à tripa forra e engordavam os amigos?

Moderna justiça mediática

nicholson cartoons

Amor paternal moderno

JN
3500 crianças morrem por maus tratos nos países desenvolvidos
violência e abusos sexuais ONU prepara importante relatório a publicar em 2006 Centro de investigação da UNICEF revela que 83% dos portugueses consentem bater nas crianças

Morrem anualmente 3 500 crianças de idades inferiores a 15 anos vítimas de maus tratos no seio da família, nos 30 estados membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económicos (OCDE). Segundo relatório recente do Centro de Investigação Innocenti (IRC) da UNICEF, 23 desses estados são países da Europa.

Eis aqui uma estranha forma de civilização e desenvolvimento.

segunda-feira, julho 04, 2005

A decadência da Tribulandia

É frequente ouvir-se: "A Tribulandia é um país pobre" para justicar a quantidade de carências que existem por todo o lado. Na verdade, a Tribulandia não é um país pobre mas sim uma quinta onde existem mais "chouriços" encartados por metro quadrado do que em qualquer outro ponto da galáxia. Estes "chouriços", acolitados por respeitáveis "céguinhos" engravatados que nada vêm nem cheiram, acumularam fortunas consideráveis que pavoneiam perante a indiferença geral. Maior estado de decadência social seria difícil de imaginar.

O apertar do cinto dos outros

No "Público" de domingo,

"Constâncio fala em regresso a "Europa mais modesta"

Governador do Banco de Portugal compara a época actual com a que se viveu na Europa entre as duas últimas guerras mundiais.

A maioria do povo não vai regressar porque nunca saíu da tal modéstia.

O desporto na Tribulandia

No "Público" de domingo, José Manuel Meirim escreve, em Desporto:

A quem entreguei o meu filho

"40 federações não possuem na sua organização, qualquer sector vocacionado para pensar e conduzir a prática juvenil"

Isto é o que se chama verdadeira utilidade pública. Aliás, basta que aprendam a comprar bilhetes para se sentarem nas bancadas.

Amados e enriquecidos

No "Público" de domingo, António Barreto escreve:
"Como é possível que tenhamos chegado a este ponto? Anos sucessivos de demagogia. Anos de governos em busca do caminho mais fácil, à procura de serem amados. Anos de criação de expectativas acima das possibilidades. Anos de satisfação de desejos para os quais não havia meios."

Concordamos inteiramente, só que se esqueceu dos que realizaram mais do que as expectativas à custa do dinheiro de todos.