Manuel Alegre, figura destacada da nossa democracia, posicionou-se para Secretário-Geral do PS e foi o que se viu. Que era poeta, que já estava cansado, muitos elogios e poucos votos. A máquina escolheu o mais mediático. Há tempos declarou-se disponível para travar combate eleitoral com o candidato tecnocrático da continuidade. Silêncio. A política dos ideais e dos princípios mete medo. Muito preferível não fazer ondas, alinhar com a Comissão Europeia nas esmolinhas (para alguns mais do que isso) e como dizia o Marcelo, o Presidente de todos os portugueses tem que saber de gestão, de economia e de orçamentos! Valha-nos Santa Bárbara! Entretanto, com tantos espertos em contas o país já está meio afundado! Mas mesmo assim, como muitos desejam alguém com raízes portuguesas e com o brio suficiente para não se deixar amordaçar pelos mesquinhos interesses dos lobbies, toca de desenterrar o que alguns chamam de "pai da Pátria": agrada a gregos e a troianos. Embora já o achem velhinho, sempre dará menos incómodos.
Cá ficaremos aguardando o desenvolvimento da novela.
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