segunda-feira, julho 25, 2005

Modernices da Tribulandia

Por mal dos meus pecados, tenho que ir a uma estação dos correios de bairro. A fila de espera vem até à porta. Vários balcões de atendimento mas apenas 3 funcionários, à frente. Uma funcionária resolve fazer uma pausa. Outra atende há meia hora uma cliente complicada. Resultado: um balcão activo. O calor é de morrer. Enquanto esperamos, vamos observando a instalação. Um cachecol do Benfica encima uma campanha; um livro do Mourinho pendurado nas cartas; uma máquina digital que imagino possa ser comprada no local; Uma publicidade de revista e por aí adiante. A publicidade é omnipresente e avassaladora. Que saudades dos serviços de correio tradicionais. Por este andar ainda acabam por oferecer serviços de massagens. O serviço público já foi à avó. Em vez de uma estação de serviço público, temos uma espécie de loja dos 300, mas continuamos a pagar as taxas. Tudo em nome da rentabilidade e para servir o mercado. O cidadão que espere sentado.

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