Para este blog, consegui, finalmente, alguma informação sobre o Professor Dizamen, nosso candidato ao Prémio Nobel. Consegui convencer a minha fonte de informação a aceitar, como prova da minha amizade, uma garrafita de Chivas ( marado), porque ele nem é muito esquisito quanto ao tipo de bebida.
O professor Dizamen tem um currículo invejável de mais de 48 páginas. Andou a estudar Economia em Lisboa, Porto, Luanda e Londres. Algumas más línguas dizem que ele acabou o curso no Cambodja mas eu custa-me a acreditar. É Doutorado por diversas Universidades de nome estranho tais como: Stan qualquer coisa, Massa??? Business?? ( o meu inglês é fraco); faz parte de 12 Conselhos de Administração de empresas importantes, é Membro Consultivo de outras 24, dá aulas na Faculdade e ainda consegue realizar 100 palestras por ano, em diversos países. É um homem muito importante, cá na terra. Politicamente dizem que é correcto, passando da extrema-esquerda, esquerda, esquerda-direita, centro, direita moderada. Fala-se que poderá ainda estar próximo da direita assumida, se ela tiver maioria absoluta.
Publicou diversos livros sendo de destacar: “O método orçamental para ser feliz com o salário mínimo”, “Teoria da da fraseologia económica”, “Medidas de descompressão orçamental para ministros à beira de um ataque de nervos”, “Relançamento económico de países em vias de afundamento social” e outros.
E sobre o trabalho que o coloca bem posicionado para o Nobel? Trata-se, segundo o meu amigo, de uma teoria sobre a produtividade correlacionada com o orçamento.
Parece que se baseia no prazer contínuo do trabalho acelerado, substituindo o objectivo dos impulsos sexuais pela produção de bens e serviços, aliado à redução do Orçamento a niveis próximos do zero, mantendo apenas as Finanças, o Exército, o Ambiente e a Cultura. Todos os cargos políticos não serão remunerados. Diminuindo assim os encargos com pessoal, liberta-me imensa mão de obra para emigração e, com as suas remessas, obtem-se o equilíbrio absoluto. Na parte privada, prevê o inter-relacionamento da vida privada com a profissional, através de formação terapêutica, eliminando quaisquer procedimentos menos produtivos como as baixas ou reinvindicativos, como aumentos de salários. O objectivo principal é o aumento da capacidade exportadora, concorrendo com a o Skri Lanka, Serra Leoa e outros, em constante desenvolvimento. E não me disse mais, por enquanto.
Agora é que eu fico a cismar se ele não acabou o curso no Cambodja.
Conselho do dia-Quando escurecer, não acenda os farois. Os outros têm obrigação de o ver ao longe.
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