quinta-feira, maio 06, 2004

Mudança de hábitos alimentares na Tribulandia

Ligo a televisão, programa 2. Uma mesa redonda. Algumas pessoas, uma das quais Elsa Feliciano, nutriccionista, me prende a atenção. Pessoa que me parece normal e inteligente, fala sobre a mudança dos hábitos alimentares na Tribulandia, obesidade e doenças daí derivadas: excesso de colesterol e enfartes do miocárdio. Que a aceleração da mudança foi intensa dos últimos dez anos; que se nota mais nas crianças e adolescentes por força da influência do meio ambiente e da publicidade; que já são mais habituais os casos de enfarte aos 20m e aos 30 anos; que isto combate a ideia que os jovens não são prejudicados pelo tipo de alimentação que fazem; que toda as pessoas têm menos tempo para cozinhar e que deixam a alimentação dos filhos ao critério deles; que a dieta mediterrânica beneficiou as gerações anteriores, etc., etc... Chegamos à conclusão que os maus costumes andam por todas as áreas da vida, numa total inconsciência, alimentada por uma publicidade que não olha a produtos. Todo o tipo de mercadoria se tem que vender e o consumidor que sofra as consequências. Pelo menos, fica na moda, faz parte das tribus proeminentes e ganha, possivelmente um enfarte, antes de chegar a adulto maduro. A isto chamo eu a sociedade do desenvolvimento acéfalo. Força Tribulandia.

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