Feira de emoções e pintura na Tribulandia

Ora aí estão eles. Em camisa para parecerem populares, vendem de tudo e a todos, usando, parece, linguagem menos própria para seduzir os potenciais clientes, e, depois, estabelecendo um pacto de não agressão que alguns desconfiam não ir ser cumprido. Assim é que se animam as feiras. Estamos todos sedentos de insultos porque tem havido poucos, sobretudo à nossa inteligência. Os conteúdos pouco interessam porque os slogans é que trazem adeptos. Questões como desemprego, ambiente e terrorismo são para intelectuais, não para pessoas com o sentido prático da vida. Confesso que até me seduzem pelo grau de surrealismo que imprimem às suas actuações como se o realismo fosse uma corrente de pintura ultrapassada. Bem hajam pelo que nos divertem, neste buraco escuro de ideias e de alegrias.