Em entrevista à 2 sobre a sua candidatura a secretário-geral do PS, Manuel Alegre responde tranquilamente às perguntas dos jornalistas. Sensatamente, na linha de ideais que sempre defendeu. Mais uma vez, é confrontado com o facto de ser poeta e escritor. Parece que para ser político há que ser, no mínimo, ignorante ou insensível. Depois vem o famoso défice das Finanças (quantos alunos do Professor Salazar!). Vai manter ou não as contas certas mesmo que o resto corra mal como tem vindo acontecer? Grande objectivo dos grandes homens da História! Finalmente, entre outras coisas, a pergunta se é candidadto a Primeiro. Manuel Alegre lembra os princípios parlamentares da Constituição e desvia-se da fulanização existente. Irá perder? Que interessa, se já acendeu o facho da esperança de grande parte da população quanto à possibilidade de haver diferentes políticos na cena nacional? A esperança é a última a morrer.
Os cidadãos interessados no futuro deste pequeno país, que muitos querem vender a retalho, agradecem ao poeta.
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