Público
Administradores da Porto 2001/Casa da Música Podem Ser Investigados por Suspeita de Gestão Danosa
Por ANTÓNIO ARNALDO MESQUITA E INÊS NADAIS, com A.A.S.
"Os administradores da Porto2001/Casa da Música, entre Dezembro de 1998 e Setembro de 2003, poderão vir a ser investigados por gestão danosa pelo Ministério Público (MP), na sequência do resultado da auditoria recentemente divulgada pelo Tribunal de Contas (TC).
Os visados no inquérito são os membros das equipas dirigidas por Artur Santos Silva, Teresa Lago e Rui Amaral, já que Manuel Alves Monteiro assumiu a presidência da Sociedade Casa da Música apenas em Julho do ano passado, e a sua acção praticamente não aparece citada pelo TC. Recorde-se que a referida auditoria tece duras críticas à forma como os projectos foram dirigidos e às derrapagens financeiras de alguns dos principais empreendimentos (ver caixa)."
(...)
"O relatório que o TC divulgou a 20 de Julho é particularmente severo no que diz respeito ao desempenho da Sociedade Porto 2001/Casa da Música nos capítulos da execução física e financeira, sublinhando o tom geral de derrapagem orçamental e de incumprimento dos prazos que caracterizou as intervenções promovidas pela Capital Europeia da Cultura.
Os auditores do TC consideraram que o projecto Porto 2001 foi "insuficientemente planeado e orçamentado", tendo resvalado dos 182,3 milhões de euros inicialmente orçamentados para um total de 300,9 milhões, em parte devido à Casa da Música."
Isto é que tem sido um eterno desconcerto. Mas que grandes "músicos" tem a Tribulandia. Alguns até dariam para construtores civis. Ainda nos lembramos dos capacetes culturais dos placards. Ou deveriam ser barretes?
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