quinta-feira, setembro 16, 2004
A dependência do telemóvel na Tribulandia
Há algum tempo que não viajava para Lisboa de combóio. Mudanças: proibição total de fumar, excepto numa das plataformas da carruagem, bilhetes mais caros, creio, e muitos telemóveis, portáteis e PDAs. Já não se pode dormir uma soneca sossegado: os telemóveis tocam por tudo e por nada. "Tá, tou no combóio", "Tá, viste aquela carteira na loja tal?" Algumas conversas demoram, sem exagero, meia hora e mais. O que vale é que perdem o contacto a par e passo. Penso mesmo que os telemóveis são de empresas. Portáteis muitos e quase todos a carregar pelas insuficientes baterias. Alguns mal chegam abrem o portátil e tomam um ar compenetrado. Será que a pose conta para a eficiência? Ainda se houvesse no combóio WIFI. Poucos passageiros lendo. Alguns conversando. Não há dúvida que a comunicação se faz quase totalmente por telemóvel. Que dependência gera aquele pequeno aparelho? Ainda gostava de saber.
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