Li num suplemento "Mil Folhas" do Público, uma entrevista a Jean Hatzfeld, conceituado repórter de guerra em França. Durante 30 anos fez reportagens para o "Libération" das mais importantes guerras da seguna da metade do século vinte. Escreveu um livro "Na nudez da vida", sobre o genocídio do Ruanda. A determinado passo, sobre o esquecimento dos sobreviventes, responde:
" No meu primeiro livro, há um sobrevivente que diz: "Os repórteres internacionais passava frente às nossas portas sem se demorarem, porque não tinham tempo a perder com pessoas que não tinham nada para lhes dar ( certo que diz também que os sobreviventes se recusavam a falar).
Esta entrevista foi publicada n 1º de Maio. Embora muito diferente a situação, dei comigo a pensar no pouco relevo dado aos festejos do dia e no pouco que se falou do seu significado.
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