Retorno à Tribulandia

Cinco e meia da manhã. Ainda é noite mas o movimento da estrada já é muito. Charles de Gaulle. Um imenso caminho a percorrer até ao terminal. Paris começa a ficar longe. Uma busca de local para fumar um cigarro, jornais e tomar um café. Ao embarcar, as cautelas do costume e os olhares receosos de alguns. Uma delícia: a leitura do "Le Canard enchainé". Nevoeiro. Alguns solavancos. Cheira a Tribulandia. No autocarro vejo obras e mais obras. É um nunca acabar de buracos e cimento. A chuva miudinha vai-me refrescando a cachola. Para trás a beleza de uma cidade que me enche sempre de alegria. Mas é bom voltar. O blog cá ficou tratando dos meus amigos na Net. Leio os comentários. Tenho vontade de lhes dizer que são parte do meu mundo. E não pequena.