JN
Vilares continua a beber água contaminada da rede
"Sábado, 11.30 horas. João Morais, de 46 anos, passou a manhã a rachar lenha. Cansado e cheio de sede, abeira-se de um fontanário de Vilares da Vilariça (Alfândega da Fé) para encher de água a garrafa de cerveja que traz na mão. Bebe-a com gosto. A água é a mesma que corre nas torneiras de casa. "Boa, muito boa. Na região não deve haver água como esta", responde, confrontado, pelo JN, com a contaminação de arsénio que as análises denunciaram. "Qual quê!? Encontro-me tão bem com ela que hei-de a continuar a beber".
"Arsénio? Isso deve ser na fonte Areja, ao pé da minha porta", nota, ainda, João Morais, que não se coíbe de afirmar que também a bebe quando lhe apetece. E que sempre a bebeu e "nunca" teve problemas. Ao sorrir deixa, à mostra, os dentes acastanhados - uma das consequências do consumo continuado da água daquela fonte. "
As descobertas que a ignorância faz. Faltará pouco tempo para que muitos adorem andar com os dentes acastanhados. Esta educação avançada europeia tem destas coisas.
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