sexta-feira, novembro 12, 2004

Quando a morte tem um rosto no meio das multidões


Morreu Yasser Arafat
Paz à sua alma. Como sempre o culto da personalidade permanece. Como se o Mundo girasse em torno de meia dúzia de pessoas. Como se o aparecimento ou desaparecimento de uma delas alterasse o curso da História. E os milhares de crianças que morrem todos os dias e nem chegam a viver? Rostos indefinidos de vítimas duma sociedade que se revê em ídolos, esperando milagres ou responsabilizando uns pelas acções de muitos.

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