segunda-feira, novembro 22, 2004

Toca a sair da realidade proporcionada na Tribulandia

JN
Ecstasy já não é uma droga de consumo marginalizado
Estudo feito em Coimbra detecta a diminuição da idade do primeiro consumo A busca do prazer e, sobretudo, de comunicação são as principais motivações dos consumidores

"Os jovens portugueses consomem cada vez mais ecstasy, começam cada vez mais cedo e fazem-no cada vez mais associando outras substâncias. Um estudo efectuado recentemente em Coimbra revela uma realidade que já não se circunscreve a ambientes e grupos específicos. Estendeu-se das tradicionais "raves" para ambientes fechados como discotecas e vai muito além da camada jovem, porque ajuda gente socialmente integrada a descomprimir da semana de trabalho. "Houve respostas de gente de 30 e tal anos"."
(...)
Tudo em busca do "prazer" e da "aprovação social", além de os jovens encontrarem no ecstasy uma forma de contornar "a fraca tolerância à frustração". É o famoso "love effect", a sensação de empatia que facilita a comunicação. "Como é que se conversa com música aos berros", questiona a investigadora, apontando o dedo a uma sociedade de consumo que insta à procura contínua e sempre maior da excitação e do prazer.

Por estes caminhos vai a tentativa de fugir à frustração causada pelos costumes desta nova sociedade de consumo. A acreditar em "Daqui a uns anos poderemos ter adultos de 40 anos com alzheimer", continuem a preparar a escravatura total do ser humana, fazendo de conta que não tem importância.



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