Notícias leva-as o vento na Tribulandia

De tempos a tempos, começo a limpar o escritório de jornais e revistas que quase me impedem de passar a caminho de mais um abrir de janela. Ao revisar a sua utilidade dou com entrevistas exclusivas de caras que já não lembram nada, frases que, destacadas, são autênticas banalidades, retratos femininos que apelam a uma beleza perdida, montes de pequenas revistas que nunca servem para nada e ofertas, a monte, de assinaturas. Também revejo os escândalos mas nunca encontro as conclusões dos casos. De facto, a imprensa tem esta enorme vantagem: a notícia dura muito pouco e a memória é curta.Se tiver geito e engenho vou passar a recortar algumas para, digamos, um ano depois comentar. Será que também existem antiquários de notícias ou serei dos primeiros? De vigarices e pouca vergonha certamente farei uma colecção singular.