Como resultado de um inquérito sociológico da Associação Le Nid sobre a prostituição, na França, apareceram cinco grande tipos de clientes:
- Os nostágicos dos bons velhos tempos: lamentam a nova postura das mulheres e a sua emancipação
- Os isolados afectivos: os quais vivem a relação sexual como uma prova
- Os alérgicos ao compromissso e à responsabilidade - temerosos da relação amorosa
- Os compulsivos da relação de prostituição - uma espécie de intoxicação
- Os compradores de mercadoria - procuram o produto que não encontram em casa.
Os clientes encontrados são sobretudo homens, entre os 30 e os 50 anos, muitas vezes casados, com filhos e com um perfil "senhor normal".
Numa sociedade que se diz da liberdade sexual, estranha-se que a prostituição não termine, naturalmente. Continuamos no entanto a utilizar as diferenças económicas para realizar o secular comércio do corpo, malgrado os hipócratas regulamentos legais. No entanto, "vítima" e cliente são partes do mesmo drama: a falta de verdadeira afectividade e de humanismo da sociedade. Mais duramente falando, vivemos uma sociedade assexuada que se revê em objectos, sonha com mitos mediáticos e não consegue e não consegue encontrar a realização pessoal em vãrios domínios, entre eles o sexual.
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