Público
A marca da desindustrialização
F.M.
Em consequência da perda de competitividade, os sectores produtores de bens transaccionáveis, com destaque para a indústria transformadora, têm estado a viver uma crise de natureza estrutural. Esta crise foi agravada com a recessão, a partir de 2001, mas era já bem visível em anos anteriores. Do ponto de vista do seu impacto no emprego, os efeitos dessa crise conduziram a uma diminuição dos postos de trabalho na indústria transformadora, em cerca de 12 por cento entre 1998 e 2004, segundo os dados do inquérito ao emprego realizado pelo INE junto das famílias. Esta quebra do emprego na indústria transformadora fez com que o peso do emprego deste sector no conjunto da economia descesse para cerca de 19,6 por cento em 2004, quando era ainda de 23,5 por cento em 1998.
Este sim é um problema demasiado grave que está dependente de muitos factores, entre eles a falta de empreendedores arrojados. A maior parte fica-se pela distribuição ou pela finança e a riqueza acrescentada é muito pouca. A mentalidade consumista também influencia esta situação. A rever.
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