Público
Justiça e segurança
Francisco Teixeira da Mota
Aquestão da preparação das forças de segurança para enfrentar os riscos decorrentes da "nova" criminalidade é uma questão premente. Parece-me pouco realizável, por motivos economicistas, o desejo de que todos os agentes da PSP tenham coletes de segurança, mas parece, igualmente, claro que em certos períodos ou em certos locais os agentes têm de estar devidamente protegidos e armados. E, no que toca à questão de os agentes estarem devidamente armados, o problema não é só o de as armas serem eficazes e modernas, o maior problema é o seu manuseamento.
Não tenho números para poder afirmar como verdade aquilo que tenho como tal, pelo que leio e ouço: que as munições estão contadas e racionadas e que só alguns agentes da PSP têm acesso a uns curtos e espaçados períodos de treino com a arma que transportam mas que não permitem criar uma relação de segurança com a arma, que seria desejável.
A quem interessa o predomínio da marginalidade sobre a legalidade? Não se criou um sistema virado para o egoísmo e para o triunfo por qualquer meio? Não se aplaudem muitos marginais mediáticos? Não se condecoram suspeitos de crimes? O cumprimento da lei restou para os pobres e humildes.
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