sexta-feira, março 25, 2005

A máquina do embrutecimento

Quando se liga o televisor tem-se uma imagem deste país, qualquer que seja a estação. Numa Rui Reineta diz um poema de Ricardo Reis num cemitério. Para ornamentar o clip várias pessoas de luto, andam para a frente e para trás. Ele, claro, de t-shirt, mais ou menos extravagante. Nada, diz, somos nada. Claro que ninguém consegue ser nada de jeito com clips assim. A seguir sai Mr Bean. muito adequada a sequência. Na quinda dos porcos, continua tudoa chafurdar, como de costume. Noutra, o mesmo mau humor de sempre, serôdio e fora de moda. Desligo antes que me convença que vivo num manicómio colectivo.

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