quinta-feira, março 31, 2005

Muitas formas de não viver sem eutanásia

Começamos a achar muito divertido o interesse que tanta gente vem demonstrando pela eutanásia, como se a vida e seus riscos dependessem dos juízos mais ou menos sérios que alguns entendidos fazem nas colunas dos jornais e nas televisões. Tanta gente que nem chega a viver por falta de condições no mumdo e tão pouco se ouve falar e discutir as soluções. Para muitos espíritos isso é inevitável e sem solução o que não é, evidentemente, verdade. Mas como a eutanásia está de moda e fizeram um filme, toca de resolver este problema. Acreditamos na vida, nas mais variadas formas, e quem nos diz que muitos desses entendidos vivem todas? Repetimos dias e dias de quotidianos estúpidos, vazios, ignoramos o nosso vizinho e de repente, zás, toca de ver como se autoriza a matança de alguns que segundo a nossa visão vegetam. Claro que se for rico e importante até o mantêm numa máquina um século. O aborto e a eutanásia como formas de evitar a vida são temas de consciência individual e não há soluções aceitáveis: há soluções mais ou menos escapatórias para os verdadeiros problemas: evitar a miséria social no caso do aborto e aceitar o risco de viver.

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