terça-feira, março 08, 2005

Todo o dia é dia do ser humano

Há sempre um dia para lembrar algo, muitas vezes para recordar situações que nunca deveriam ter acontecido. Hoje chamam-lhe Dia da Mulher como se separar a mulher do homem, da criança
ou do velho (classificativos muitas vezes englobadores) levasse a algo que não fosse a divisão. Discriminações são o pão nosso de cada dia nesta sociedade que cada vez se gosta de ver mais desiquilibrada. O ser humano equilibrado não necessita que lhe lembrem a existência da mãe, da companheira ou da filha ou em geral de todas as mulheres e homens que sofrem, muito menos ouvir discursos onde se lamenta a falta de acesso ao poder económico ou político por parte das mulheres, como se o poder fosse um objectivo realizador, em si. Há homens que dormem na rua, sózinhos e mulheres que gozam de grandes situações de riqueza e vice-versa. No dia que não seja necessário festejar certos dias (alguns por motivos comerciais) será sinal que nos respeitamos mutuamente e não roubamos os direitos de outros seres humanos.

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