Público
O novo governo e os "boys" do anterior
Por Vital Moreira
(...)
Com as alterações do governo de Durão Barroso - afastamento do concurso para a nomeação dos directores de serviço e cargos afins -, o número dos cargos de livre nomeação política, directa ou indirecta, aumentou ainda mais, na administração central e desconcentrada do Estado. São desde logo os directores-gerais e equiparados, os directores regionais, os membros dos órgãos de direcção de institutos públicos, os membros da administração das empresas públicas, os membros de variegadas comissões e organismos mais ou menos desconhecidos. Esses cargos estão fora da carreira da função pública. Salvo os casos de organismos de natureza técnica, a escolha tem como critério mais relevante a afinidade partidária e confiança política (quando não o mais despudorado nepotismo).
Olha para o que eu digo e não olhes para o que eu faço. E que haveriam de fazer todos esses "profissionais" da graixa e do abanar com a cabeça?
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