Público
O fascínio das Finanças
Luís Costa Pano para Mangas
(...)
Foi assim nos executivos anteriores e assim volta a ser com Luís Campos e Cunha. É verdade que o indigitado ministro se pôs a jeito face à propensão nacional para sobrevalorizar o guardião da tesouraria do país, ao proferir declarações que La Palice não desdenharia subscrever sobre um eventual aumento da carga fiscal a médio prazo. Todavia, não deixa de ser revelador do país que ainda somos, durante meio século condicionados pelo salazarismo que nos guardou as barras de ouro e o direito à liberdade e ao desenvolvimento, esta excessiva valorização do papel conferido ao titular do Ministério das Finanças.
Eles pensam que estão sempre a falar para ignorantes e felizmente há excepções como esta.
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