Público
CP Mantém Estações Fechadas na Linha do Douro
Por LUÍS BRANCO BARROS
As estações de caminho-de-ferro da linha do Douro, entre Porto e Marco de Canavezes, têm vindo a ser encerradas, numa lógica de redução de custos que esquece o interesse dos utilizadores deste meio de transporte. Os funcionários da CP são retirados das funções que outrora exerciam no interior das estações, passando a efectuar a fiscalização dos títulos de transporte dentro das composições. Em consequência, algumas estações foram encerradas, nomeadamente Valongo, Recarei-Sobreira e Cête. Mesmo a estação de Paredes perdeu um dos dois funcionários de que dispunha para a fiscalização, ficando apenas um para abrir as portas entre as 7 e as 16h00, de segunda a sexta. Fora desse horário, e ao fim-de-semana, nem sequer se consegue consultar os horários dos comboios, uma vez que estes se encontram no interior da estação. As três máquinas de venda de bilhetes, com um funcionamento algo complicado para quem não está habituado e que copia o sistema aplicado no Metro do Porto, são a única solução para quem quiser viajar de comboio. E não pode haver enganos, pois os fiscais não perdoam, conforme garantiram ao PÚBLICO vários utentes vítimas de equívocos junto dessas máquinas e que resultaram na aplicação de multas.
E os utilizadores interessam para alguma coisa? Que se amanhem como puderem. E se pagarem multa, por não saberem utilizar as complicadas máquinas escolhidas por algum sábio, desses que pululam por aí, é para aprenderem. Mais um aspecto surrealista da Tribulandia.
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