Público
Para Cada Um Sua Verdade
Por EDUARDO PRADO COELHOO FIO DO HORIZONTE
"Uma das coisas que mais impressiona é o tipo de perfil da nova geração da direita portuguesa. É evidente que em toda a Europa estamos longe dos Willy Brandt ou dos Mitterrand ou dos Mários Soares, ou dos Jacques Delors, de toda uma sequência de gerações que se distinguia pela qualidade política, a energia intelectual, a grandeza literária e a força dos ideais. Pouco a pouco, a lenta erosão da política no pântano económico conduziu-nos a novas gerações em que os políticos parecem de plástico e os discursos parecem de papelão. Ou então são personagens mediáticas mais ou menos truculentas, à maneira de Berlusconi.
Quando vemos gente como António Preto, Marco António Costa ou Narciso Miranda, percebemos que, como gostava de dizer Vergílio Ferreira, estamos a tocar o fundo à lata."
Certamente estamos na era do plástico, do papelão e do fundo da lata, se é que a lata ainda tem fundo.
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