Segundo o Público, "A Câmara de Lisboa já não vai aderir à inciativa lançada pela cadeia de restaurantes McDonald's para que fossem escolhidas crianças das escolas primárias das autarquias que são anfitriãs do Euro2004 para assistirem a um jogo do campeonato. Nessa selecção deveriam ficar excluídas as crianças com deficiência física ou mental. Uma circular assinada pela vereadora da Educação da Câmara de Lisboa, Helena Lopes da Costa, foi enviada às 98 escolas do primeiro ciclo da cidade a pedir a cada uma que nomeie entre os seus alunos dois que estejam interessados em assistir a jogos do Euro2004. Escolhidos os representantes de cada escola, as crianças serão submetidas a um novo processo de escolha, para serem seleccionadas apenas cinco, que deverão acompanhar os jogadores na entrada no relvado e depois assistir à partida."
A tendência da Tribulandia é associar tudo com o evento do Euro, desde a publicidade a serviços financeiros, cervejas, linguagem política, e outros slogans económicos. A esperança da maioria está em ganhar, a qualquer custo para justificar os recursos gastos e fazer a "malta" esquecer o empobrecimento da sua vida. Assim, não admira que os hamburgers tentem utilizar aas crianças para causar empatias junto da potencial clientela. O que admira são orgãos representativos das populações como as autarquiaas a dar cobertura a este tipo de publicidade quasi gratuita.Será que as autarquias já começaram a ser privatizadas? Pela mentalidade de alguns, não admiraria muito. Só que neste caso só interessavam crianças escorreitas e capazes de dar uma boa imagem. Deficientes não atraem clientela. Pelos vistos, o bom senso imperou na Câmara de Lisboa e desistiram da ideia.
Contratem modelos. Paguem e deixem-se de explorar os inocentes. Sejam empresários conscientes e responsáveis.
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