sexta-feira, abril 25, 2008

Uma palhaçada em 3 actos

De repente, o líder elegido pelas bases, Menezes de nome e proveito, achou que não tinha condições para liderar o partido sem os barões. Nem a reportagem sobre a sua vida pessoal, onde aparece como treinador de futebol, o salvou. Entretido a ultrapassar Sócrates pela direita, mais neoliberal do que aquele, faltou-lhe o carisma para entusiasmar os bem instalados na política ou fora dela. Na verdade, a direita encontra-se muito bem defendida pelo PS (entenda-se por direita os que usufruem de privilégios mesmo que se digam de esquerda). Aliás já há poucos lugares para satisfazer os boys do aparelho que normalmente se formam na jota (qualquer uma serve) e que lá vão subindo e condicionando o poder de outros mais visíveis. Gente capaz e honesta fugiu. Ficou assim o país entregue a uma cambada de inúteis, alguns com cursos rápidos, que entre bacorada e asneira lá vai levando a vidinha. Assim, perfilam-se novos candidatos à cadeira do poder qual deles o mais desastrado.Uma tem o cabelo cheio de laca, ar austero e é obcecada pelos orçamentos, outro veio da jota e já se julga carapau crescido, outro é contabilista e dirige uma câmara como se fosse uma mercearia e outro, já esquecido das asneiras que fez e da vergonha que passou ao ser demitido, crê-se o salvador de festas e noitadas nacionais. Alguns, perante tudo isto, dizem que o partido vai às favas. Perdia-se alguma coisa? Duvidamos. Ficaríamos com o PS (Partido Socialista Universal dos à Procura de Tachos
até que o país se afunde. E depois? Só Nossa Senhora de Fátima saberá. Falta saber quem serão os novos pastorinhos e se continuarão a vir da jota...

1 comentário:

Anónimo disse...

Subscrevo não só este como muitos dos posts.

A

Rui

rmvsantos@gmail.com