A Força Aérea foi presenteada com 12 helicópteros pelo governo. Vários milhões de euros foram gastos do erário público. Algum tempo decorrido só funcionam 5 (cinco) por falta de peças para reparação e por ainda não estar assinado qualquer contrato de manutenção! Assim os velhos que iam ser vendidos estão a ser recuperados.
Na TV um responsável da Força Aérea diz que lá vão fazendo o serviço mas com deficiências. Nada se fala sobre quem fez aquela encomenda. Parce que os helicópteros surgiram do nada. A notícia passa e tudo vai continuar como dantes. Faz-nos lembrar a história vivida de construções públicas que passado um ano já metiam água por todo o lado ou de estradas novas que, de repente, aparecem cheias de buracos. Em tudo isto, interrogamo-nos se estes factos não têm a ver com posteriores nomeações de políticos e governantes para os conselhos de administração de empresas privadas. Alguns nem currículo têm para além da militância no partido e outros apresentam diplomas mais do que duvidosos. Talvez seja porque o povo é quem mais ordena e o povo tem as costas largas, sobretudo para carregar com os impostos que depois são desbaratados daquelas maneiras. Além do mais, o Estado é demasiado abstracto para assinar contratos de manutenção. A presidente do Tribunal do Comércio, segundo a TV disse que os estrangeiros deveriam pensar que este é um país de malucos, a propósito da Justiça mas a maluqeira também anda por aí à solta nas despesas do Estado.
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