segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Um futuro que se adivinha triste para um povo
Sento-me e ligo a televisão. Lá aparece mais um debate sobre as implicações no país do resultado das últimas eleições. Fala um economista: de reformas e de custos para as populações afectadas, nas quais, seguramente, não se insere. Depois um político e a seguir um alto funcionário da administração pública. Analisados, apercebo-me que nos encontramos entalados entre políticos mais ou menos incompetentes e tecnocratas neo-liberais dispostos a impor a lei do mais forte com palavrinhas mansas. Um economista ou um político têm que ter uma componente humanista e cultural: não podem ser meros instrumentos de números e de cifras. Sem essa componente que se supõe alicerçada em carácter e honestidade não vamos a lado nenhum: seremos vendidos aos que derem mais aos serventuários e bobos da corte.
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