Público
E a direita?
Por Vasco Pulido Valente
Depois da coligação e de Santana, o PSD precisa principalmente de uma política. Se ninguém a definir e a impuser, a barafunda continua, com o partido a cair de crise em crise e de chefe em chefe.
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No PSD, como se esperava, o formigueiro anda agitadíssimo. Há uma candidatura que parece, em princípio, razoável, a de Marques Mendes. Mas também há uma pequena multidão que se atropela para apanhar uma fatia do bolo; ou bolos, se contarmos com a Presidência e as câmaras. Não interessa muito seguir as tortuosidades da coisa. Depois da coligação e de Santana, o PSD precisa principalmente de uma política. Se ninguém a definir e a impuser, a barafunda continua, com o partido a cair de crise em crise e de chefe em chefe.
Na falta de outras ambições que não as materiais talvez não seja uma pequena multidão e as tais tortuosidades sejam o cerne do ambiente político e social.
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