sábado, janeiro 08, 2005

Como se morre na Tribulandia

Correio da Manhã

Idosa esteve 12 horas sem atendimento na Urgência
Tiago Sousa Dias

Maria Lurdes Pires, 90 anos, esteve quase 12 horas na Urgência do Hospital Amadora-Sintra à espera de ser observada por um médico. Como nenhum se lhe abeirasse, o filho, Carlos Pires, tirou-a de lá e levou-a para outra unidade de saúde.
Veio a morrer quatro dias depois noutro hospital. A administração admite ao CM a razão da queixa, mas justifica a demora na assistência com o elevado número de doentes que acorreu à Urgência nesse dia.

Assim vai a saúde no país da retórica. E há sempre uma razão plausível...

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