Público
Vigarice e Europa
O caso dos atestados médicos falsos para vigarizar o concurso dos professores devia ser objecto de exame político. É um exemplo nítido de obstáculo à integração de Portugal na União Europeia.
Numerosos professores recorreram a numerosos médicos para lhes passarem atestados médicos falsos que lhes permitiriam concorrer a lugares em escolas mais convenientes. Muitos médicos aceitaram.
Um atestado médico é um documento que faz fé pública. Viciá-lo é um crime grave. Esse crime foi induzido por membros de um grupo profissional que devia dar o exemplo a cumprir a lei: os professores. Para não falar dos médicos.
E eles que andam sempre a querer estar integrados. Pelo menos no sector das grandes vigarices estamos perfeitamente integrados.
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