Público
O Regresso das "Viagens-fantasma"
Por MANUEL CARVALHO
(...)
"Por muito que se reflicta, não é fácil encontrar argumentos que justifiquem tamanha falta de respeito para com o destino das verbas públicas. Porque, de duas uma: ou é mesmo indispensável que os deputados viajem em executiva para preservarem a sua imagem e estatuto, o que não se discute, ou esta distinção é irrelevante e, em consequência, todas as suas viagens devem ser feitas em classe turística. O que não é sério nem admissível é o Estado disponibilizar-se para pagar viagens de turismo a acompanhantes dos deputados."
Tem toda a razão. Mas onde para a lógica neste país? Está tão torcida que a única coisa que se pode inferir é que a viagens-fantasma correspondem deputados-fantasma.
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