segunda-feira, agosto 23, 2004

Estranhas formas de encarar a vida na Tribulandia

Noite de domingo. Um pouco de descanso no sofá. Revejo na SIC um filme chamado "Inteligência Artificial". Leve, próprio para deixar o olhar absorver a história. Um cientista constrói um robot-criança capaz de amar. A determinada altura, após cenas várias, a mulher que o acolheu ele considerava mãe,é obrigada a abandoná-lo. O robot-menino passa o resto do filme procurando ser um menino real para a "mãe" gostar dele. Nada de transcendente nem próprio para crónicas de entendidos em cinema.No final, dou por mim a interrogar-me porque razão os humanos reais que são dotados de sentimentos e da capacidade de amar, desprezam essas qualidades e vão atrás do aniquilamento dos outros? Será que seremos felizes no egoísmo e à custa de tanta patifaria? Dizem-me amigos meus que não têm consciência disso. Às vezes, sinto-me inclinado a acreditar nisso. Depois um novo dia, um pouco de sol ou um sorriso trazem-me de novo à vida.

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