Uma pausa de fim de semana. Um encontro com amigos. Uma passagem pelo interior chamando velhas recordações. Melhores estradas, sem dúvida. Aqui e acolá uns toques de modernidade nem sempre bem encaixados com o ambiente mais histórico e ainda bonito. Muitos e muitos sinais de abandono de casas, lojas e fábricas.Um mau gosto estético que parece paradigma de muitas autarquias não só pelo que fazem mas também pelo que deixam fazer. Às vezes, erros que demoram a corrigir e já são irreversíveis pelos direitos práticos adquiridos. Tirando as rotundas, paixão dos autarcas, suponho, e as ruas alcatroadas e os shoppings, o presente perde a beleza que já existia, não a melhora nem a corrige. A sempre e mesma continuada paixão pelo futebol, pelos telemóveis e pelas tardes de domingo a ver televisão. Muita e muita natureza destruída pelos malditos fogos, descarnam a paisagem e deixam a nu a frieza das rochas e penedos. Aqui e acolá uns raios de sol e de sombras, nas ruelas estreitas e nas casas lembram a beleza que tudo poderia ter. Deus deu a este país, condições extraordinárias mas que teimamos em desperdiçar. Que contas prestaremos ao futuro?
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