No JN de ontem, um cometário de Álvaro Faria refere o Prof. José Mourinho teria razão ao escrever no jornal O Jogo o seguinte: "Portugal, desde a derrota inicial, transformou-se por obra e graça do Espírito Santo, numa equipa fortíssima, compacta, crente e com automatismos e rotinas que posso conhecer de algum lado"
E mais adiante. "Chega a hora de a "selecção do povo" português se desforrar dos gregos...
Já tinha ouvido falar de velas e preces à Senhora de Caravaggio, o presidente da Federação não se cansa de invocar a Nossa Senhora de Fátima e agora temos o Mourinho do Chelsea a invocar a obra e graça do Espírito Santo. Está sedimentada uma nova religião. Só falta introduzirem o apito nas suas cerimónias. Papa já têm. Padres não faltam. A Igreja tradicional qualquer dia terá que reunir em Concílio com os novos apóstolos da crendice popular. As possibilidades parecem imensas. Ainda teremos cerimónias nos Estádios com santuários de jogadores, milagres dos marcadores de serviço e transmissões televisivas. Ainda falam das seitas. Os infieis gregos que se cuidem. Safa!
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