O Estado paga mal a a más horas. As empresas atrasam a liquidação de facturas o mais que podem. As colecções de cheques pré-datados são cada vez maiores. Inquilinos de shoppings, supremas catedrais do consumo, atrasam rendas. As promoções mais parecem saldos. As praias fluviais enchem-se. O Algarve faz descontos. Os parques de estacionamente, derivados de obras públicas, têm preços proibitivos e são mais caros que alguns particulares. Os restaurantes da baixa, estão às moscas nas noites de semana. Os empregos rareiam e alguns têm condições absurdas de trabalho. Todo o mundo aguenta de cara alegre. A crise instalou-se e podem crer que vai ficar ainda por tempo considerável.
Às vezes, interrogamo-nos que tipo de liberdade é esta? A do fala para aí?
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