quinta-feira, julho 29, 2004

Coincidências na Tribulandia

Público
Os Dias de Santana Lopes em Alvalade
Domingo, 18 de Julho de 2004
O presidente que deixou o Sporting endividado

A passagem de Pedro Santana Lopes pela presidência do Sporting foi notada, estridente e, acima de tudo, polémica. Começou eufórica e, contra as muitas promessas feitas, terminou a meio, sem êxitos. O clube ficou endividado. O próprio também não ficou melhor. Valeu-lhe, confessou, a enorme notoriedade que ganhou.
Santana Lopes não terá deixado grandes saudades entre os sportinguistas. No aspecto desportivo, o "reinado" do 31º presidente do clube de Alvalade ficou-se por uma vitória na Taça de Portugal ganha poucos dias depois de ter chegado ao clube. De resto a equipa somou derrotas atrás de derrotas, a gestão da compra e venda de jogadores foi considerada desastrosa e a relação do presidente com o treinador, Carlos Queiroz, foi das mais tormentosas que a colectividade viveu.
Jorge Sampaio ajudou na entrada de Santana

A entrada de Pedro Santana Lopes na presidência do Sporting, em Junho de 1995, deve-se acima de tudo a José Roquette. Mas não só. Para que estes dois homens, acompanhados de Miguel Galvão Telles, assumissem os destinos do clube, um grupo de notáveis sportinguistas fez um trabalho na sombra que viria a revelar-se decisivo.
Entre esses notáveis, a que na altura se chamou o "estado-maior da revolução sportinguista", estavam Tavares Moreira, ex-presidente da Bolsa de Lisboa, da Caixa Central de Crédito Agrícola e ex-governador do Banco de Portugal, Faria de Oliveira, então ministro do Comércio Externo, Carlos Monjardino, presidente da Fundação Oriente, e Jorge Sampaio, presidente da Câmara Municipal de Lisboa e já candidato à Presidência da República.

Esperemos que a gestão do país não seja igual à do Sporting mesmo com apoios mais vastos.




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