quarta-feira, fevereiro 18, 2004
O fadário dos buracos na Tribulandia
Segundo a imprensa, as empresas públicas da Tribulandia apresentam um buraco de 15 mil milhões de euros. Em causa estão empresas como a RTP, a TAP, a Carris, a CP, entre muitas outras. As culpas da situação são atribuídas ao próprio accionista, além de eventuais deficiências ao nível de gestão.Ora como o accionista é o Estado, representante de todo o povo,significa que iremos pagar as culpas, mesmo sem sermos atidos nem chamados. Se podemos aceitar que algumas delas sejam passíveis de prejuízos sistemáticos, por outro lado duvidamos muito da eficiência da gestão para minimizar os prejuízos ou equilibrar a gestão. Como são empresas públicas parece que o que há a fazer é gastar sem conta nem medida. Pode ser que a seguir sejam privatizadas e desvalorizadas para gozo de quem as comprar. Por experiência, já vimos gestores públicos conduzirem uma gestão desastrosa em empresas públicas lucrativas, quase as levando à falência, e depois de afastados irem governar outras semelhantes! Parece que na Tribulandia a incompetência também dá prémios. Como falta muito brio profissional, o que interessa é demonstrar a ineficiência do sector público por razões ideológicas e de interesse pessoal.Leva-nos até a pensar que todo o sistema se revê na ineficiência e no compadrio.
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