Li hoje um artigo de José Pacheco Pereira do Abrupto no jornal Público com o qual não posso deixar de manisfestar o meu mais completo acordo. Diz a determinado passo que "O país quer circo e hoje dois espectáculos estão garantidos: o da política com Santana Lopes e o do futebol com o Euro. Dias grandes para a televisão. Muito circo, pouco pão."
Eu acrescentaria que não é só o Santana Lopes que dá espectáculo, embora reprove os seus métodos, mas muitos outros de deliciam nas acrobacias de um poder que não sabem exercer dignamente. Foram eleitos e durante o período do mandato fazem o que lhes apetece, sem qualquer benefício para a sociedade onde se inserem. Depois queixam-se da má opinião que muitos cidadão têm deles. Pelo menos, os que não ficam embasbacados com as suas piruetas. O futebol leva a reboque a política porque já percebeu as "paixões" que suscita em largas camadas, cada vez pior educadas, e mesmo com prejuízos avultados, continua na festança, à custa do orçamento e da televisão que também pagamos. Aqui temos os novos Coliseus de Roma, onde não faltam os senadores a partilhar a diversão com a plebe que outros motivos de alegria não tem.
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