Vejo na televisão uma entrevista com um administrador de uma multinacional alemã instalada em Portugal. Fala um português meio galego. Perante as costumadas perguntas sobre a crise económica e a realização de investimentos, o dirigente responde sensatamente sobre as medidas adoptadas para fazer face à situação e estou de acordo com a quase totalidade do que diz.O entrevistador pensa em grandes investimentos em imobilizado como símbolo de permanência e desenvolvimento e o estrangeiro em termos de formação efectiva e melhorias no dia a dia. Nada de grandes frases. Se fosse interactiva a sessão aplaudiria. A seguir vem um gestor tribu de uma grande empresa comentar. Frases feitas. Não precisava do comentador. Já o ouvi dissertar sobre centros de decisão e centros de competência e não disse nada de jeito.
Quando eliminaremos este handicap de competência? Penso que será muito difícil. Uns designam homens que sabem o que fazem e têm experiência. Outros fazem cooptação de apaniguados de seita.Depois admirem-se das diferenças de nível de vida.
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