terça-feira, outubro 11, 2005

Por onde anda a direita portuguesa?

DN
No país das maravilhas
Djoana amaral dias
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A grande novidade destas eleições é, sem dúvida, o progressivo e confirmado eclipse do CDS/PP. Depois do desgaste que teve com Paulo Portas e com a ausência que tem com Ribeiro e Castro, não apenas desaparece porque diminui, efectivamente, a sua presença no poder local, como a sua sobrevivência é quase apenas devida às coligações com o PSD. Sem este, mal se via. Com o PSD, pouco se nota. Sozinho, passou de três presidentes de câmaras para apenas um. E esse um é, nada mais nada menos, Daniel Campelo, que chegou a ser suspenso do CDS/PP na sequência do episódio do "queijo limiano". Ribeiro e Castro não é apenas um líder temporário. É também um líder da derrota.

Faz falta à democracia portuguesa um partido de direita com valores e com tradição de democrata-cristão. Assim, temos a salada de uma direita, sem valores, espalhada pelso principais partidos.

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