domingo, outubro 02, 2005

Haja equidade já que a justiça está por fazer

Ao contrário do que muito "boas" consciências nos querem fazer acreditar, Fátima Felgueiras, Avelino Ferreira Torres, Isaltino e Valentim não são diferentes de muitos outros candidatos que por aí polulam. São, na verdade, a face mais visível de procedimentos que alguns ainda entendem por condenáveis e que atingiram foro mediático. Eles não são a excepção como pretendem para justificar a regra. Servem para iludir muito eleitor, apontando outros como mais dignos ou menos manchados. Quantos andam por aí, sendo objecto de relatórios graves do Tribunal de Contas, impávidos e serenos? Quantos não têm acusações pendentes da Justiça mas apresentam sinais mais do que evidentes de enriquecimento ilícito? Quantos não estragaram dinheiros públicos em obras de interesse duvidoso e aprovaram indemnizações do Estado, sem justificação visível? Serão eles muito diferentes dos que entregam património nacional de gerações a interesses privados, abaixo do real valor? Dos que atribuíram subsídios do Fundo Social Europeu (formação) e nunca pediram contas? Por uma questão de equidade têm todo o direito a serem candidatos.

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