João Miguel Tavares
"Esqueçam os alertas da União Europeia. Esqueçam os relatórios do FMI. Esqueçam o défice e a produtividade. Não há estudo, não há número, não há percentagem que demonstre tão claramente o nosso atraso estrutural como a campanha para as eleições autárquicas de domingo. O que temos visto é Portugal no seu pior um país paroquial e desconfiado, com um fosso intransponível a separar o poder local do poder central, o interesse pessoal do bem colectivo, o povo das elites. Economicamente, Portugal pode ter evoluído muito nos últimos 20 anos, mas a nossa classe média só o é na conta bancária. De resto, continua a ter uma mentalidade de camponês mal alimentado, cujo único objectivo é garantir a sua sobrevivência e a sobrevivência dos seus."
Não poderíamos estar mais de acordo.
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