terça-feira, abril 05, 2005
Quando o imaginário disfarça a mediocridade
No Público, Eduardo Prado Coelho, analisa na sua coluna Santana Lopes como o título "O candidato imaginário". EPC pese o regime impositivo de escrever todos os dias, o que o leva a abordar, algumas vezes, temas mais de diário do que de crónica, vale a pena ser lido. Tece considerações interessantes sobre o personagem mas esquece-se de uma fundamental: Santana Lopes é bem a expressa~o política de muitos actores desta cena mas que não pretendem emergir da sua principal vocação (o anonimato com alguns dividendos à mistura em lugares e lugarzecos). Ele exprime, também, a assustadora mediocridade mediática a que vivemos expostos. No nosso país, algumas vezes, o imaginário domina consciência e determina muitas atitudes políticas, infelizmente. Mas é assim o nosso panorama democrático.
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